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Da redação

Tremor no Atacama: O Impacto do Terremoto de 7,4 que Chegou ao Brasil

Na noite de quinta-feira (18), um terremoto de magnitude 7,4 atingiu a região próxima ao deserto do Atacama, no norte do Chile, com impactos sentidos até em São Paulo, Brasil.


Imagem: Divulgação SGB/RSBR
Imagem: Divulgação SGB/RSBR

A noite de quinta-feira (18) ficará marcada na memória dos habitantes da América Latina. Às 22h50 (horário de Brasília), um poderoso terremoto de magnitude 7,4 abalou a região do deserto do Atacama, no norte do Chile. A profundidade do tremor, registrada a 116 km, fez com que seus efeitos fossem sentidos a milhares de quilômetros, incluindo cidades brasileiras como São Paulo e algumas localidades de Minas Gerais.

Alcance e Impacto do Terremoto

O epicentro do sismo, localizado próximo à fronteira com Bolívia e Argentina, desencadeou uma série de preocupações e reações ao longo do continente. A capital chilena, Santiago, situada a cerca de 1.200 km do epicentro, também sentiu o impacto, evidenciando a força deste evento natural. No Brasil, os relatos de tremores em São Paulo e Minas Gerais surpreenderam muitos, já que a região não está acostumada a sentir os efeitos de terremotos dessa magnitude.

Palavra de Especialista

Para entender melhor a extensão e as implicações desse terremoto, o geofísico do Serviço Geológico do Brasil (SGB) Marcos Ferreira fez uma análise que ajuda a iluminar os aspectos técnicos e sociais desse fenômeno.

"As propagações de onda oriundas dos terremotos se espalham em todas as direções e os sismos com magnitudes elevadas como este de 7.4 liberam uma grande quantidade de energia. Neste evento, a propagação da onda foi sentida em diversas cidades brasileiras, apesar do tremor sentido pelas pessoas, as chances de danos estruturais são bem pequenas", comentou Marcos Ferreira.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o Chile registra uma média de 500 a 700 terremotos por ano, muitos dos quais são de baixa magnitude e causam pouco ou nenhum dano. No entanto, terremotos de grande magnitude, como o de 2010 (8,8 na escala Richter), têm um histórico de causar devastação. Este recente tremor de 7,4 se insere nessa categoria de sismos significativos, capazes de influenciar a dinâmica das infraestruturas e a vida das pessoas ao longo de extensas áreas.

Eventos como este nos fazem refletir sobre a vulnerabilidade e a interconexão de nossas regiões. Como podemos fortalecer nossos sistemas de alerta e preparação para garantir a segurança em situações semelhantes no futuro? A preparação adequada e a resposta eficiente são cruciais para mitigar os impactos de tais desastres naturais.

Pensar sobre nossas vulnerabilidades e nos preparar para futuros eventos naturais é essencial. Como sociedade, é nossa responsabilidade buscar soluções inteligentes e práticas para garantir a segurança de todos.

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