A atriz vive um momento de ouro
Por Ana Soáres
Completando 50 anos de carreira em 2024, a atriz, escritora e agora avó dedica-se a refletir sobre as grandes transformações que a vida lhe trouxe. Seu novo livro, "O que transforma a gente? Breves reflexões para mudanças profundas", lançado recentemente no Rio de Janeiro, é um convite para que todos nós mergulhemos em nossas próprias jornadas e descobramos o que nos molda.
A obra, que reúne 30 textos escritos com a sensibilidade de quem carrega uma vida inteira de histórias, explora temas universais como espiritualidade, aprendizado e os ciclos inevitáveis da vida. Beth compartilha momentos íntimos, como a saudade dos pais – os icônicos Nicette Bruno e Paulo Goulart –, a solidão do "ninho vazio" quando seu filho, João Gabriel, deixou a casa, e as delícias de ser avó de Maria Luiza, de 8 anos.
"Ser avó é um amor especial, diferente de tudo. É como viver a maternidade de forma mais leve, com a sabedoria que o tempo traz", diz Beth, entre sorrisos. Essa relação com a neta a inspira a valorizar ainda mais as memórias que constrói com a família e a transformar o legado que recebeu de seus pais em algo que ela mesma pode transmitir.
A celebração de sua carreira e da vida familiar parece culminar em encontros simbólicos. Na última sexta-feira (6), Beth comemorou o aniversário de seu filho, João Gabriel, em um jantar especial no restaurante Celine Sushi Lounge, na Barra da Tijuca. Ao lado de Camila Avancini, sua nora, e da pequena Maria Luiza, Beth esbanjava felicidade. “A gente aprende que a vida é feita de momentos como esse. Ver minha família unida, feliz, é a maior recompensa.”
Beth reflete que, na arte e na vida, é preciso aceitar as mudanças. “A televisão me deu visibilidade, mas o teatro me alimenta a alma. Já os livros são como conversas sinceras com quem precisa ouvir.” Entre a saudade dos que partiram e a alegria de acompanhar a neta crescer, ela equilibra o passado, o presente e o futuro com maestria.
Com esse segundo livro, Beth Goulart reforça o que sua trajetória já provou: a arte é uma ferramenta de transformação. E para ela, essa mudança começa em cada pequeno gesto, desde uma palavra escrita até um abraço apertado na neta. Afinal, o que realmente nos transforma? Para Beth, talvez sejam os laços que nos conectam.
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