Semana Fashion Revolution no CCBB: Moda Consciente, Cultura e Ativismo no coração do Rio.

O maior movimento global de Moda Sustentável que acelera a transição da moda brasileira rumo a justiça social e climática, ocupa pela primeira vez o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro com programação que inclui rodas de conversa, oficinas, exposições e intervenções sobre o futuro do Setor.

Fashion revolution questiona: quem fez minhas roupas? — Ativismo pela transparência nos processos produtivos da moda, pratagonismo para mãos de quem faz e melhorias nas condições de trabalho dessa indústria.

Entre os dias 24 e 27 de Abril de 2025, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ), será palco da Semana Fashion Revolution 2025, um dos mais relevantes eventos de moda ativista do país. Em sua nova edição, o evento convida o público a refletir sobre o verdadeiro custo da moda em um chamado urgente à transformação do Setor, reunindo criadores, pesquisadores, empreendedores e ativistas em uma programação intensa, diversa e gratuita. A edição carioca da maior mobilização do mundo por uma moda ética, transparente e sustentável integra a programação nacional da campanha, que acontece simultaneamente em mais de 90 países.

O CCBB RJ recebe uma série de ações gratuitas com foco em cultura, educação, sustentabilidade, arte e ativismo. A Semana Fashion Revolution é realizada anualmente em memória ao desastre do Rana Plaza, ocorrido em 24 de abril de 2013, em Bangladesh, onde mais de 1.100 pessoas morreram em um desabamento de fábrica. Desde então, o movimento Fashion Revolution tem ampliado sua atuação em defesa de condições justas de trabalho, valorização de saberes, rastreabilidade e redução de impactos socioambientais na cadeia produtiva da moda.

Pela primeira vez no CCBB RJ, a edição de 2025 reúne criadores, educadores, artistas, ativistas, coletivos de moda e representantes de comunidades periféricas em uma programação diversa que inclui exposições, rodas de conversa, oficinas criativas, feira de troca de roupas, apresentações artísticas e experiências imersivas sobre o futuro da moda convidando o público a refletir sobre o verdadeiro custo e os impactos socioambientais da indústria têxtil.

Camila filardi, representante local rj do movimento — Camila Filardi, artista têxtil, curadora e representante local do Fashion Revolution Brasil.

“Trazer o Fashion Revolution para o CCBB Rio é um marco simbólico para o movimento. Estamos unindo arte, educação e sustentabilidade em um espaço cultural de referência, convidando o público a repensar seu consumo e a se reconectar com a moda como ferramenta de expressão e transformação social”, afirma Camila Filardi, artista têxtil, curadora e representante local do Fashion Revolution Brasil.

Entre os destaques da programação estão:

Palestra sobre os usos ancestrais e as possibilidades futuras do cânhamo na construção de uma moda verdadeiramente regenerativa;
A presença da Indígena Fashion Week Brasil no sábado, com oficinas e uma roda de conversa que celebram a diversidade dos saberes originários e a potência da moda indígena contemporânea;
Uma palestra que mergulha nos bastidores do Carnaval para discutir materiais, sustentabilidade e os desafios criativos por trás da festa mais emblemática do país;
Rodas de conversa e palestras que abordam questões como Moda decolonial, inclusão de corpos dissidentes, expressões LGBTQIAPN+, neurodivergência, afroeempredorismo fashion e acessibilidade na cadeia produtiva da moda;
Bate-papos intimistas sobre temas específicos do universo da moda e seus atravessamentos sociais, raciais, culturais e políticos;

E experiências que nos convidam a refletir sobre o papel do Rio de Janeiro na revolução da moda, conectando o território às urgências do nosso tempo. Toda a programação é gratuita e livre para todos os públicos.

É com alegria que anuncio minha participação (Carol Lardoza) na roda de conversa sobre moda circular, ao lado de pessoas incríveis que também pesquisam, constroem e empreendem dentro desse cenário. Vamos trocar ideias sobre práticas reais de sustentabilidade, os desafios e potências da moda independente, e refletir juntos sobre como a circularidade pode ser uma resposta viável e transformadora, principalmente nos contextos periféricos. Um convite aberto ao diálogo, à escuta e à ação.