Com enredo poderoso, escola leva proteção e tradição à Sapucaí e faz desfile de excelência

Se tem uma coisa que o Salgueiro sabe fazer é desfilar com garra, e na segunda noite de apresentações, a Academia do Samba mostrou que seu corpo está mais do que fechado – está blindado para a briga pelo título! Com o enredo "Salgueiro, de Corpo Fechado", assinado por Jorge Silveira, a escola mergulhou no universo da proteção espiritual, das ervas sagradas e das tradições afro-brasileiras, levando ao público um espetáculo grandioso e cheio de simbologia.
A energia já começou forte com o samba-enredo composto por Xande de Pilares, Pedrinho da Flor, Betinho de Pilares e um time de bambas. E na voz potente de Igor Sorriso, a obra ganhou ainda mais vida, embalando os componentes da escola e contagiando a Sapucaí. Se alguém tinha dúvidas sobre o impacto da escolha do samba, o Salgueiro provou que fez a aposta certa!
No jogo da proteção, Salgueiro não vacilou!

O Salgueiro entrou na Avenida como quem sabe o que está fazendo. A comissão de frente trouxe uma atuação intensa, representando os rituais de proteção e as bênçãos dos Orixás. Um espetáculo coreográfico forte e impactante, que deu o tom da apresentação.

E os casais de mestre-sala e porta-bandeira? Um show à parte! Sidclei Santos e Marcella Alves brilharam, mostrando técnica impecável e sincronia perfeita com a proposta do enredo. A cada giro, a bandeira da escola tremulava como se estivesse carregando a própria força do axé. Leonardo Moreira e Barbara Moura mantiveram o nível no segundo casal, enquanto Leonam Santos e Beatriz Paula encerraram com chave de ouro, garantindo que a bandeira do Salgueiro fosse reverenciada do início ao fim.
Salgueiro 2025 - Créditos: Marco Terranova | Riotur
Na evolução, o Salgueiro veio compacto, coeso, vibrante! Componentes entregues, alas entrosadas e uma harmonia que fez a escola parecer flutuar na Sapucaí. E a Furiosa? Ah, meus amigos, a bateria comandada pelos irmãos Gustavo e Guilherme mostrou mais uma vez por que é uma das mais respeitadas do Carnaval. Andamento preciso, bossas bem encaixadas e aquele suingue que só eles sabem dar!
Visual impecável e mensagem bem transmitida

Se o enredo prometia uma viagem pelas forças de proteção e fé do povo brasileiro, as alegorias e fantasias garantiram que a mensagem fosse absorvida pelo público sem dificuldades. Desde a ancestralidade africana até os rituais indígenas e a força dos Orixás, tudo foi representado com clareza e impacto visual.
Destaque para os carros alegóricos, que impressionaram pelo acabamento refinado e pelos efeitos visuais bem executados. Nada de exageros desnecessários: cada detalhe tinha um propósito dentro da narrativa do desfile. E o público percebeu! A Sapucaí vibrou, aplaudiu e
Agora, resta esperar a apuração. Mas uma coisa é certa: o Salgueiro não veio para brincar! O corpo está fechado, o axé está garantido e o lugar no pódio parece cada vez mais próximo. Será que vem título por aí?
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