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Cigana Carmem

Optchá, Gitana!

Atualizado: 2 de jan.




Eu, Cigana Carmem, sou uma entidade. Não me encontro mais no plano físico. E nunca mais reencarnarei, uma vez que cumpri minha jornada como ser espiritual num corpo físico. Foi uma trajetória longa, de erros, acertos, dores, dissabores, mas também de muito aprendizado, curas e felicidades. Exatamente igual a você, minha amiga. Estou extremante grata pela oportunidade, por assumir esta coluna e resgatar o legado do povo cigano.


Principalmente, da nossa padroeira, Sara Kali. Esta coluna é direcionada para mulheres, porém adoraríamos estar rodeadas de homens por todos os lados. Portanto, homens, sejam bem vindos! Abanquem-se e participem. Somos um povo solícito e acolhedor. Preservamos o amor e o diálogo, a parceria e a compaixão. Nosso legado também é de festas, danças e muita paz. Meu objetivo é consolidar a força e o poder pessoal das mulheres, que há séculos, vem trilhando um caminho de luta e resistência. O que não difere das mulheres ciganas, que, inclusive, pagaram com morte, por séculos, sua sabedoria e ensinamentos.



Aqui, nesta coluna, além de previsões do oráculo - e no meu caso, o baralho cigano - também trarei contextualização histórica acerca deste oráculo, bem como suas diferenças para o tarô. Além de estudos de cartomancia e previsões lunares, com o baralho cigano.

Ah! E para iniciar nossa conversa, faço questão de deixar claro que o baralho cigano não pode decidir nada por ninguém. O baralho apenas orienta, mas quem vive é você. Ademais, existe o livre arbítrio, então tudo pode mudar, sempre. Estou abordando este assunto, porque, muitas pessoas, procuram as cartomantes esperando ouvir o que querem. Ou melhor, as mentiras que querem contar para si, e se o baralho fala a verdade, a cartomante é tachada de falsária. Outro aspecto que é primordial salientar aqui é que, nenhuma cartomante resolve ou salva a vida de ninguém. As pessoas chegam para nós, com a expectativa de que seus problemas sejam resolvidos, como se fôssemos mágicos ou tivéssemos este poder, ou pior, como se essa incumbência fosse nossa, tão somente, porque temos mediunidade e intuições, ou visões. Não é bem assim que as coisas funcionam, inclusive no mundo espiritual. Lá também, sempre, somos nós quem decidimos o rumo que nossa alma irá tomar. E sim, responderemos por isso. Enfim, será um imenso prazer estar aqui semanalmente com vocês.


Sou uma cigana faceira e gosto de conversar. Se descuidar, olha lá a Carmem tagarela confabulando sem parar. E você está convidada a fazer parte dessa brincadeira gostosa.

Vem!


Minha amiga mulher, eu amo você e por isso, te prometo fazer desta coluna um espaço de acolhimento e amparo. Claro, sempre com muita alegria e bom humor.


Um afago.


Carmem.

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