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Silver Marraz

Iza merecia ser traída

Traída por seus desejos de grávida, por suas vontades não realizadas, pelos excessos,

Iza, grávida e traída

pela ausência de reflexão, mas não por alguém em quem confiou os seus maiores e, talvez, melhores sentimentos. Essa “preta da central” parodiando Ana Carolina é o exemplo de todas as Dora, Isaura, Emília, Terezinha, Marina, Ana, Rita, Joana, Iracema e Carolina, Laura, Lígia, Luma, Lucineide, Luciana.


A sua dor, Iza, é uma experiência profundamente humana que, quando enfrentada publicamente por figuras conhecidas, ganha contornos ainda mais dramáticos e complexos. Mas, não permita que, neste epicentro de tempestade emocional, onde a traição, além de devastar seu íntimo, tornou-se um espetáculo midiático, desenvolva em você em um episódio de excessiva dor. Transforme-se em um exemplo inspirador de resiliência e empoderamento feminino.


Sei que a traição conjugal, sob qualquer perspectiva, é uma ferida que atinge profundamente a confiança e a autoestima e, para uma figura pública como você, essa dor é amplificada pelo escrutínio incessante da mídia e do público. Entretanto, mesmo subitamente exposta em uma vulnerabilidade que contrasta com sua imagem pública, saiba que a dor de uma traição é universal e não escolhe suas vítimas. Estimo que a forma como você vai lidar com essa dor seja o que verdadeiramente defina o impacto duradouro deste evento.


Que as outras mulheres que também já viveram esta dor demonstrem uma resiliência impressionante. Resiliência, definida como a capacidade de se recuperar de situações adversas, que muitas vezes é subestimada. Enfrentem a traição com força, com uma capacidade de manter a dignidade e a esperança, mesmo quando a situação parece esmagadora. Transformem a sua dor em uma oportunidade de crescimento pessoal, mostrando ao mundo que a verdadeira força reside na habilidade de se reerguer após uma queda.


Que esse processo de resiliência esteja intimamente ligado ao empoderamento feminino. O empoderamento que não é apenas uma palavra da moda; é um movimento que busca garantir que as mulheres tenham controle sobre suas próprias vidas e destinos. Iza, ao escolher não se vitimizar, mas sim se empoderar, enviou uma mensagem poderosa a todas as mulheres que acompanham sua trajetória. Ela mostrou que a traição, apesar de dolorosa, não precisa definir quem somos ou limitar nosso potencial.


Que você, mulheres, sejam um processo contínuo de autoconhecimento e afirmação. Em um mundo que muitas vezes coloca-as em posições de fragilidade, histórias como a de Iza são essenciais para redefinir narrativas. Ao falar abertamente sobre sua experiência, Iza não apenas exorciza seus próprios demônios, mas também inspira vocês, outras mulheres, a encontrarem sua voz e sua força. Esse é o verdadeiro poder do empoderamento: a capacidade de transformar a dor em uma plataforma para a mudança e o crescimento.


Em última análise, a dor da traição sofrida por Iza é um microcosmo de uma experiência universal. Sua resposta a essa dor, entretanto, é o que a diferencia. Ao escolher a resiliência e o empoderamento, ela redefine o que significa ser forte.


Você caiu em plena avenida, Iza, mas você é demais. Você é bala, é uma viga do país – como canta a mulher Ana carolina. Você é demais, vai no groove e não deixa desandar. Você é pop, é rap, é blues e jazz. Você é samba de primeira linha.  

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