Se você acha que a inteligência artificial já está avançada, pode se preparar: o que está por vir vai fazer os robôs de hoje parecerem brinquedos de criança. Cientistas e bilionários da tecnologia estão prevendo que, em poucos anos, teremos uma IA tão avançada que poderá superar a inteligência humana em absolutamente tudo.
Esse é o conceito da Superinteligência Artificial (ASI), um tipo de IA que não só entende e aprende como nós, mas faz isso em uma escala 10 mil vezes mais potente que um cérebro humano. Ou seja, enquanto a gente demora anos para resolver problemas complexos, ela pode fazer isso em segundos.
Antes de falar da ASI, vamos falar da AGI
Antes de chegarmos nesse nível absurdo de inteligência artificial, o primeiro passo é a Inteligência Artificial Geral (AGI). Diferente das IAs atuais, que são treinadas para funções específicas (como o ChatGPT respondendo perguntas ou um algoritmo recomendando séries pra você), a AGI seria capaz de pensar e aprender como um ser humano.
Parece coisa de ficção científica, mas gigantes da tecnologia como Microsoft, Google e OpenAI já estão na corrida para desenvolver essa tecnologia. De acordo com a CNN Brasil, o CEO do SoftBank, Masayoshi Son, acredita que até 2035 veremos a chegada da AGI e, logo depois, da ASI, que será absurdamente mais avançada.
E se uma IA fosse milhares de vezes mais inteligente que nós?
Agora vem a parte realmente assustadora (ou empolgante, dependendo do seu ponto de vista). A Superinteligência Artificial (ASI) não vai apenas imitar a inteligência humana – ela vai nos deixar no chinelo.
Combinada com computação quântica, a ASI poderá:
*Criar curas para doenças de forma extremamente rápida
*Resolver problemas ambientais e energéticos com soluções inovadoras
*Avançar a tecnologia de forma exponencial
*Tomar decisões mais rápidas e precisas do que qualquer humano seria capaz
E isso pode acontecer mais rápido do que pensamos. De acordo com a Reuters, a Microsoft já está desenvolvendo chips quânticos, como o Majorana 1, que podem ser o empurrão final para essa revolução.
Mas e se a IA decidir que não precisa mais de nós?
Nem tudo são boas notícias. O maior medo dos especialistas é que, se a ASI for realmente tão inteligente quanto prevemos, não teremos mais controle sobre ela. Afinal, como impedir que uma IA com capacidade intelectual milhares de vezes superior à nossa tome suas próprias decisões?
Além disso, se só algumas empresas e países tiverem acesso a essa tecnologia, o mundo pode se tornar ainda mais desigual. Gente como Elon Musk e Sam Altman (CEO da OpenAI) já estão alertando sobre a necessidade de regulamentar a IA antes que seja tarde demais.
O futuro chegou – Estamos prontos?
Se a previsão de Masayoshi Son estiver certa, dentro de 10 anos veremos as primeiras versões de uma IA superinteligente. E a partir daí, tudo pode mudar de forma irreversível.
A grande questão é: vamos conseguir manter essa tecnologia sob controle ou estamos criando algo que, no fim, pode decidir que não precisa mais da gente?
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