Neste sábado, às 17h, o Estádio Monumental de Núñez será o palco da finalíssima da Copa Libertadores. Galo e Glorioso pretendem dar tudo de si em busca da glória eterna.
Pelo lado do Botafogo, o otimismo é latente. Os torcedores tentam disfarçar o clima de euforia que toma conta de cada um quanto mais se aproxima a hora do jogo. O clube de General Severiano chega à final da Libertadores pela primeira vez em sua história e busca, além do maior troféu do continente, sair da fila de 29 anos sem títulos relevantes. O Alvinegro, que vinha patinando no campeonato brasileiro com três empates contra times da parte de baixo da tabela, venceu de forma categórica fora de casa o Palmeiras e reassumiu a liderança do Brasileirão, faltando apenas duas rodadas para o fim do campeonato. Com resultado positivo, a moral dos atletas foi elevada e todos viajaram para Buenos Aires, na última quarta-feira, muito mais leves.
Já o Atlético Mineiro vê a final da Libertadores como tábua da salvação da temporada. O Galo vem de tropeços no Campeonato Brasileiro e está somente no meio da tabela, além de ter sido derrotado em casa na final da Copa do Brasil. A equipe comandada pelo argentino Gabriel Milito atravessa mau momento e não vence há 10 partidas. A última vitória foi sobre o River Plate há mais de um mês, ainda pelas semifinais da Libertadores. A equipe mineira busca o segundo título e acredita que uma final continental seria o momento exato para reverter esse quadro e espantar a crise. O poderoso trio de ataque pode ser o ponto de desequilíbrio do confronto. Hulk, Paulinho e Deyverson são a esperança de gols para a massa atleticana.
Roberto Jefferson Américo Souza
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