Felipe Cabral colou no papo, e realmente, sim, falo com expressão jovial: cola aí para ler.
Impulsivo nas construções e um apaixonado pela cultura popular, observa com amor a cada detalhe que restringem os principais nomes na sua opinião, como, por exemplo, o Boi rubro negro de Camaragibe ou boi de dora, e que adverte que viu e ouviu muita coisa.
Seu nome como peça de produção cultural é essencial para a cultura e uma sólida construção de uma agenda de produções de eventos, é com ênfase esfuziante para os eventos Pernambucanos.
Felipe nesse papo regado a cervejas e doses ácidas de críticas políticas, fez provável aquilo que a gente já observa há alguns anos como um olhar para trás de saudade, mas como disse o internacional Ne-yo “Éramos um clube de elite e precisamos saber algo como cantar, dançar e produzir”. Hoje até tem quem faça mais que isso, mas são quase como fadas e duendes que ainda podem vir calibrados de camadas intensivas de efeitos vocais.
O produtor que trouxe com poder nomes das rotas nacionais como Elza Soares e Liniker, tem alma que quer tranquilidade, mas energia de quem está vivo demais para acalmar o processo de emergência do salve a cultura popular.
Para quem não sabe, Felipe é um dos construtores de uma importante agenda para Pernambuco que é o Guaiamum Treloso Rural. Na versão cosmopolita trouxe artistas nacionais, mas a versão rural aplicou uma dose de muitos debates sobre as questões de sustentabilidade, inclusive sendo liberado de maneira jurídica no último momento depois de um longo entrave que começou com figuras do debate eco sustentável.
O ideal é também imaginar que ninguém escolha mais do que escutamos, o que também é uma grande mentira por que a indústria da produção, a própria Indústria da arte se reinventou e agora ela se ocupa de likes, promoção e um marketing muito mais poderoso que escolhe quem de fato merece ser abraçado.
Nossa personalidade de produção está integrado com literalidade aos grupos de liberais do estado de Pernambuco. Mas não os liberais neo, sim, aqueles que fazem parte da estirpe e da tradição que os europeus trouxeram com críticas duras aos formatos excludentes, mas como pontuações de até onde é social e viável, seria a visão correta? Não sei.
Mas com certeza em tempos de internet é quase impossível ter uma visão mais central das expectativas das políticas progressistas que até mesmo os liberais mais flexíveis conseguem exercer sobre a condução do pensamento tupiniquim.
Fazendo críticas ao atual governo federal ter sido eleito com seu voto, mas que precisa de novas ideias e coletivos de transformações alinhados para juventude ou um olhar capaz de entender o que ela é, e o novo momento do mundo.
Felipe ainda falou sobre as gestões que segundo ele eram fracas e que copiavam muito nos governos do PSB, já para Governadora Raquel Lyra fez elogios de suas políticas de economia aos cofres públicos e o time que montou da cultura no primeiro e da sensibilidade do segundo na pasta da cultura que foram respectivamente formados por Silvério Pessoa e Cacau de Paula.
Quando perguntado dos principais nomes que Pernambuco tem produzido para o País disse existir um cenário com pouca renovação, mas era instigante a forma de construir de Daniel Coelho e que outro nome que pode alçar importantes voos é Silvio Costa Filho que, aliás, hoje é Ministro no Governo Lula.
Felipe Cabral é um nome que está na política assumindo postos e disputas eleitorais, com um debate quente sobre turismo, é uma figura ativa nas questões que revelam como a própria política está nos bastidores, da maneira de se comunicar com a cultura ou como a própria cultura é política.
O que posso dizer sobre Felipe é que também é chamado Felipinho entre as cantatas de ciranda de maluco do Nação Zumbi nos corredores da terra do mangue beat, e que sua perspectiva de concentração de energia ajuda muito e contribui de maneira intensa para nossa intensificação de entender que às vezes nem sempre é acadêmico, é luxuoso, e o popular não é danoso. Nesses ambientes de saber diverso existe muito da linguagem e da dinâmica socioeconômica, mas arte é unânime sobre onde devemos estar ou chegar e o que nos divide.
Vocês conhecem Felipe Cabral?
Felipe de Menezes Cabral de Mello, nascido em 25 de setembro de 1966, em Recife. Filho de Fernando Coutinho Cabral de Mello e Maria das Graças de Menezes Cabral de Mello, Irmão de Graça Maria, Fernando Liberato (In Memorian), Cora (In Memorian) e Fábio. Felipe, tem 4 (quatro) filhos, do primeiro casamento com Naly Valadares Sampaio, gerou Mateus, Tiago e Beatriz, no seu segundo matrimônio com Adriana de Fátima Vanderlei Maia Nobre conceberam Valentina. Felipe, estudou no Instituto Nossa Senhora da Conceição, Colégio Marista e Contato, cursou Engenharia de Minas, Ciências Biológicas e Marketing. Com seu espírito empreendedor, aos 14 anos começou a vender sanduíches naturais nos bancos do bairro de Casa Amarela. Em 1986 iniciou sua trajetória política como coordenador da juventude da campanha de Miguel Arraes de Alencar, se tornando Oficial de Gabinete da Secretaria de Justiça do Governo Miguel Arraes de Alencar, em seguida foi promovido para coordenador geral do projeto Programa Cidadão, projeto este que emitia documentação da população gratuitamente em todo Estado. Em 1992 coordenou a campanha de Jarbas Vasconcelos a prefeito de Recife, assumiu o cargo de diretor na Secretaria de Planejamento, cargo este que só passou 6 (seis) meses, almejando novas oportunidades, empreendedoras, renuncia seu cargo de diretor e inicia na atividade privada, criando a empresa Feira livre, frutas e verduras. No ano 1995 criou a troça carnavalesca Guaiamum Treloso, foi diretor do Festival de Circo do Brasil e da Casa de Show Baile Perfumado. Em 2006, foi chefe de gabinete da Deputada Estadual Terezinha Nunes. Hoje, Felipe ocupa o cargo de Secretário na Secretaria de Desenvolvimento Econômico no Município de Camaragibe e preside o Partido Cidadania, sendo assessor do Deputado Daniel Coelho. Desde 2008 reside em Camaragibe.
Pinga fogo:
Política em Movimento: Está se montando um bloco para uma possível super federação que seria entre União Brasil, Republicanos e PP para construir uma base de 151 deputados na câmara e se tornar no senado também uma potência que vinculados serão um forte problema para ser resolvido regional e nacionalmente.
Segundo a Revista Exame, o presidente Lula volta para articulação política do governo pela enorme insatisfação do centrão com alguns nomes, entre eles Alexandre Padilha, que deveria conseguir apaziguar os ânimos que já devem fazer uma enorme movimentação na volta do recesso pela notícia acima da super federação.
“Ao mesmo tempo em que é um trunfo ter uma figura política dessa estatura por 50 anos à disposição do PT, também é um desafio muito grande pensar o 'day after' ", diz o ministro em entrevista ao jornal 'O Globo'. Parece que o Ministro e ex-presidenciável não esqueceu de sua experiência e de seu segundo lugar no embate e começa a se colocar no lugar de liderança de seu partido.
Segundo a notícia veiculada no Portal Uol: O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, afirmou que a investigação sobre os atos golpistas de 8 de janeiro do ano passado revelou um plano para enforcá-lo na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
O G1 também veiculou uma notícia que teremos desdobramentos precisos em breve: O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica e atual segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados, criticou a iniciativa de vereadores paulistas de investigar o padre Júlio Lancelotti.
Por Jatiasse Danilo, colaboração de Xico Neves.
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