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Fernando Quevedo expõe decepção em vídeo, após tentativas frustradas de diálogo com jogador e assessoria
No último dia 4, o renomado artista plástico Fernando Quevedo recorreu às suas redes sociais para desabafar sobre uma situação que, segundo ele, o deixou profundamente decepcionado. Em um vídeo carregado de emoção, Quevedo revelou sentir-se "usado" e "prejudicado" pelo jogador Neymar Jr., após supostos desentendimentos envolvendo a utilização de sua obra.
O artista afirmou que, além de se sentir enrolado pelo jogador e sua equipe, também foi prejudicado por uma matéria publicada no portal do jornalista Léo Dias, no dia 17 de dezembro, que, segundo Quevedo, agravou o problema.
Tentativas frustradas de resolução
Quevedo disse ter buscado solucionar a questão de diversas formas. Ele afirmou que tentou contato direto com a assessoria de Neymar, liderada por Gabi Pozzi, além de enviar notificações extrajudiciais. Também mencionou que acionou advogados e chegou a recorrer à mídia para buscar uma resolução. Contudo, até agora, nenhuma das iniciativas teve sucesso.
“Fiz tudo o que estava ao meu alcance, mas o silêncio e a falta de respostas me fizeram sentir desrespeitado como profissional e ser humano”, desabafou o artista no vídeo.
O que diz a assessoria de Neymar?
A assessoria de Neymar informou que não pretende mais se manifestar sobre o caso envolvendo o artista plástico Fernando Quevedo. Segundo comunicado, já existem matérias publicadas anteriormente, detalhando os eventos relacionados às duas obras entregues pelo artista, descritas como presentes — a primeira e a segunda tela.
A assessoria do jogador foi procurada, e respondeu prontamente à solicitação de posicionamento.
Impacto na carreira do artista
Fernando Quevedo é conhecido por seu talento e dedicação ao mundo das artes plásticas, e o episódio parece ter tido um impacto emocional significativo.
“O que mais dói não é o dinheiro ou o tempo investido, mas a falta de consideração com o trabalho e a essência que coloco em cada obra”, declarou.
A comunidade artística tem demonstrado solidariedade ao caso, ressaltando a importância de respeitar os direitos autorais e o trabalho de artistas.
Próximos passos
Quevedo não descartou tomar medidas legais para defender seus direitos. Segundo ele, o caso não é apenas uma questão pessoal, mas também uma luta pela valorização da arte e pelo respeito aos criadores.
Este caso chama a atenção para a complexa relação entre artistas e figuras públicas de grande influência, evidenciando a necessidade de maior diálogo e clareza nos processos de colaboração. Resta agora aguardar os próximos desdobramentos e a possível resposta de Neymar e sua equipe.
Numa conversa intimista e reveladora, o artista plástico Fernando Quevedo abre o coração para falar sobre sua trajetória, desafios no mundo das artes e o caso que colocou sua obra no centro de uma série global da Netflix, inspirada na vida de Neymar. Conhecido por sua criatividade e dedicação, Quevedo revela os bastidores de uma história que mistura talento, frustrações e a luta por valorização. Nesta entrevista exclusiva, ele compartilha não apenas seus sentimentos, mas também uma reflexão sobre o papel do artista na sociedade e a importância do reconhecimento em um mercado tão competitivo.
Acompanhe a entrevista exclusiva de Quevedo para a Revista Páhnorama! Prepare-se para mergulhar nos bastidores dessa história e descobrir a visão de um criador apaixonado que, mesmo diante das adversidades, segue transformando inspiração em arte.
Revista Pàhnorama - Sobre o episódio com Neymar: Você mencionou ter sido enganado por Neymar e sua assessoria. Poderia detalhar quais foram os impactos pessoais (emocionais) e profissionais que você enfrentou/enfrenta após esse episódio?
Fernando Quevedo - Me senti profundamente traído por alguém que eu admirava, pelo menos no aspecto profissional. Como atleta, ainda reconheço o talento inquestionável que ele tem no esporte, mas no âmbito pessoal, essa decepção foi difícil de digerir. Esse episódio trouxe impactos negativos à minha carreira, já que um conflito público com uma figura tão influente pode prejudicar a percepção de outros sobre o meu trabalho. No entanto, também não posso permanecer em silêncio diante do que aconteceu. Meu compromisso com a verdade é maior do que o medo das consequências.
Revista Pàhnorama - A partir dessa experiência, quais aprendizados você tirou sobre como lidar com figuras públicas e assessorias em situações semelhantes?
Fernando Quevedo - Aprendi a importância de prestar atenção redobrada aos detalhes de qualquer contrato, além de não hesitar em fazer perguntas e esclarecer todas as dúvidas antes de assumir compromissos. Infelizmente, algumas pessoas agem de má-fé, e suas verdadeiras intenções só se revelam após o contrato estar assinado. Outro aprendizado foi nunca deixar de documentar todas as interações para se proteger em situações futuras.
Revista Pàhnorama - Após seu caso ser usado pelo jornalista Leo Dias, como você avalia o papel da mídia nesse episódio? Acredita que houve responsabilidade ética na cobertura do seu caso?
Fernando Quevedo - Acredito que houve uma grande irresponsabilidade ética por parte do Leo Dias. Na verdade, palavras como “responsabilidade” e “credibilidade” não se aplicam ao tipo de jornalismo que ele faz. A matéria publicada foi carregada de injúrias e difamações, com textos manipulados e recheados de mentiras, claramente favorecendo o lado do Neymar. O comprometimento com a verdade foi substituído pela distorção dos fatos, algo que deveria ser inaceitável em qualquer prática jornalística. O episódio é um exemplo de como a busca por cliques e audiência muitas vezes sobrepõe o compromisso com a verdade.
Revista Pàhnorama - Como essa experiência influenciou sua visão sobre a relação entre arte, fama e a busca por reconhecimento no cenário cultural?
Fernando Quevedo - Acredito que a fama ainda pode ser uma aliada para projetar o trabalho de um artista, mas é fundamental estar atento ao caráter das pessoas com quem se trabalha. Infelizmente, pessoas que não têm um apreço genuíno pela cultura tendem a desrespeitar o que não entendem – no meu caso, a arte. Por outro lado, tive experiências muito positivas com grandes personalidades como Vinícius Jr., que são clientes exemplares, respeitosos e honestos. Essas relações mostram que é possível trabalhar com figuras públicas de forma saudável quando há um entendimento mútuo de valores.
Revista Pàhnorama - Quais têm sido suas estratégias para superar essa situação e continuar fortalecendo sua carreira artística?
Fernando Quevedo - Decidi perdoar o que aconteceu – não apenas para liberar meu coração, mas para seguir em frente com leveza. No entanto, perdoar não significa abandonar meus direitos. Continuo buscando justiça e acredito que, mais cedo ou mais tarde, ela será alcançada. Profissionalmente, escolhi focar naquilo que posso controlar: minha arte e o impacto positivo que ela pode causar. Aprender com esse episódio foi crucial para fortalecer minha determinação em crescer como artista.
Revista Pàhnorama - Você pretende usar sua história para conscientizar outros artistas sobre os desafios e possíveis armadilhas do mundo artístico e midiático? Como isso poderia contribuir para uma mudança no setor?
Fernando Quevedo - Sim, acredito que trazer essa história a público já é uma forma de conscientização. Muitos artistas têm me procurado para compartilhar relatos de situações semelhantes, em que foram explorados ou desrespeitados por figuras influentes. Isso mostra que o problema é mais comum do que imaginamos. Além disso, fica evidente como a mídia muitas vezes favorece os poderosos, ignorando o lado mais fraco. Espero que minha experiência sirva como alerta e inspiração para que outros artistas se protejam e se unam em busca de um cenário mais justo, onde a verdade e o respeito prevaleçam.
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