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Da redação

Decifrando a Economia: Selic, Inflação e Dólar

ECONOMIA


Entenda de forma prática os principais termos econômicos e suas implicações no nosso dia a dia


Sabe aquela sensação de que os termos econômicos só servem para complicar a vida? Vamos desmistificar isso! Acompanhe essa viagem pela economia com a Revista Pàhnorama e entenda de forma simples, mas completa, o que significam a Taxa Selic, Inflação e a Cotação do Dólar.

Homem segurando cofrinho de porquinho

A Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. É definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e serve como uma ferramenta para controlar a inflação, aquele aumento geral nos preços que acaba com nosso poder de compra. Quando a Selic está alta, fica mais caro pegar empréstimo, e as empresas investem menos, gerando um ciclo de desemprego e redução de consumo. O Brasil, atualmente, ostenta a maior taxa de juros reais do mundo, com 7,29%, muito à frente de México e Colômbia.

O professor Ahmed El Khatib, da FECAP, explica que juros altos são como um remédio amargo para controlar a inflação, mas com efeitos colaterais indesejáveis, como o freio no crescimento econômico. Com a Selic mais baixa, o governo paga menos juros sobre sua dívida, o que teoricamente deveria aliviar o bolso do consumidor e aquecer a economia.

Vamos falar agora da inflação. Inflação é aquele aumento chato nos preços dos produtos e serviços. Quando a inflação está alta, o dinheiro perde valor, e tudo fica mais caro. Governos tentam controlar isso de várias maneiras, e uma delas é ajustando a Selic.

pessoa fazendo cálculo
Imagem de Drazen Zigic via Freepik

E o dólar, nossa eterna montanha-russa cambial? A cotação do dólar é a taxa de câmbio, ou seja, quanto custa trocar reais por dólares. Essa taxa é determinada pela oferta e demanda de moeda estrangeira. Se o dólar está em alta, os preços dos produtos importados disparam. Por outro lado, isso pode ser bom para os exportadores, que vendem seus produtos em dólar e, na conversão para reais, ganham mais.

A professora Nadja Heiderich, também da FECAP, nos lembra que o mercado cambial é como qualquer outro: quanto mais gente precisa de dólar, mais caro ele fica. E essa oscilação tem um impacto direto no nosso bolso, seja no preço da gasolina ou naquele gadget importado que a gente tanto quer.

O Banco Central tenta controlar essas variações bruscas vendendo dólares no mercado, num processo conhecido como "swaps cambiais". Mas precisa fazer isso com cuidado para não queimar nossas reservas internacionais e para evitar ataques especulativos.

Com essa explicação, esperamos que você se sinta mais preparado para entender as notícias econômicas e como elas afetam seu dia a dia. E da próxima vez que ouvir falar de Selic, inflação ou dólar, pode lembrar dessa nossa conversa e ter a certeza de que esses termos não são mais um mistério.

Seguimos, desvendando a economia de forma leve, descontraída e sempre com aquele toque crítico e sarcástico que a gente adora. Afinal, informação boa é informação que a gente entende, não é mesmo?

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