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Da redação

Anapetro pede à SEST afastamento de conselheiro da Petrobrás por suspeita de conflito de interesse

Gasparino, indicado pelos acionistas minoritários, ocupa cargo também na Eletrobras, concorrente no setor elétrico


Dinheiro nascendo em árvore

Ah, o maravilhoso mundo das grandes corporações! Quem nunca se viu no meio de um drama corporativo que atire a primeira pedra. Desta vez, o palco é dividido por duas gigantes: Petrobrás e Eletrobras. E o ator principal? Marcelo Gasparino da Silva, que ocupa simultaneamente cargos de Conselheiro de Administração nas duas empresas. Sim, você leu certo. Dois cargos de Conselheiro em duas empresas que, de inocentes, não têm nada.

A Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobrás (Anapetro) decidiu que esse roteiro já passou do aceitável e encaminhou uma Representação à Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) para ser instaurado um processo administrativo contra Gasparino. O pedido é claro e direto: afastamento imediato até a decisão final.

Gasparino, acreditem, foi reconduzido ao Conselho de Administração da Petrobrás pela assembleia de acionistas realizada em 28 de abril, mesmo já exercendo a função desde abril de 2021. E, como se não bastasse, desde agosto de 2022, também ostenta o cargo de conselheiro de Administração da Eletrobras. O advogado da Anapetro, Ângelo Remédio, destaca que a Eletrobras é concorrente direta da Petrobrás. Ambas estão mergulhadas nos segmentos de geração e comercialização de energia elétrica, cada uma defendendo seu pedaço de mercado.

"Como está claro em seu Plano de Negócios 2024-2028, a Petrobrás também atua na geração de energia eólica e solar, como parte de seu enfoque em transição energética. A Eletrobras tem em seu Estatuto Social a prospecção e desenvolvimento de fontes alternativas de geração de energia", observa Remédio.

A Petrobrás, inclusive, está se preparando para discutir seu plano de negócios 2025-2029, que certamente será recheado de debates sobre transição energética e fontes limpas de energia.

Vamos ser francos: como alguém pode participar das deliberações dos Conselhos de Administração de duas empresas que, por mais que tentem esconder, estão competindo ferozmente? Se Gasparino age de forma prejudicial, mesmo que sem querer, para uma das empresas, já está infringindo todas as normas de compliance e governança corporativa vigentes. E isso não é só um detalhe, é um problemão!

Em 16 de abril, o Comitê de Pessoas do Conselho de Administração da Petrobrás já havia expressado suas preocupações, recomendando que Gasparino renunciasse ao seu cargo na Eletrobras. Surpresa! A renúncia não ocorreu. Talvez ele estivesse esperando um convite mais formal, quem sabe?

O que temos aqui, meus caros leitores, é um clássico exemplo do que acontece quando o interesse pessoal e a ambição corporativa se encontram em um beco sem saída. A dualidade de Gasparino pode estar criando um conflito de interesses que vai muito além do aceitável, impactando decisões estratégicas em duas das maiores empresas do Brasil.

O palco está montado, e nós, espectadores atentos, aguardamos os próximos capítulos. A novela das corporações continua, e sua opinião pode ser a chave para entender os desdobramentos desse drama.

Vamos acompanhar esse enredo de perto. Afinal, quem não gosta de um bom drama corporativo, não é mesmo? Na sua opinião, seria solução que Gasparino se afastasse de um dos cargos para evitar esse conflito ou acredita que ele é capaz de manter a imparcialidade e agir no melhor interesse de ambas as empresas? Você, leitor, conte para nós o que acha de toda essa situação, fale o que você pensa sobre esse conflito de interesses. O palco está montado, e nós, espectadores atentos, aguardamos os próximos capítulos.


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