Com altos e baixos, ameaça de bomba e chuva forte, enfim foi dada a largada oficial para as Olimpíadas 2024 - Paris.
A abertura foi dividida em atos, que celebraram o lema da república francesa: Enchanté, Ça Irá, Liberté, Égalité, Fraternité, Sororité, Sportivité, Obscurité (Encantado, Está tudo bem, Liberdade, Igualdade, Fraternidade, Irmandade, Espírito esportivo, Vida norturna).
O primeiro ponto que entrará para os livros de histórias esportivas, a abertura feita fora de um estádio. Isso nunca aconteceu, sempre foi em estádios.
Exploraram vários pontos turísticos e históricos de forma brilhante de toda Paris.
Mais de 300 mil pessoas presentes ao ar livre e mesmo com chuva, o espetáculo não perdeu o brilho às margens do Rio Sena.
Algumas roupas de delegações não agradaram muito, os barcos usados pelos atletas não eram todos iguais, alguns tinham tamanhos e cores diferentes.
Algumas barcas estão com mais de uma delegação, poucos foram os países que tiveram um barco para chamar de seu, como Brasil, Estados Unidos e anfitriã França.
Lady Gaga foi o primeiro show do evento, vestindo Christian Dior, a musa fez um belíssimo espetáculo cantando "Mon Truc en Plumes", em performance Moulin Rouge. Foram 10 dançarinos e 17 músicos somente para essa apresentação. Mas aqui temos um ponto, a apresentação foi uma gravação e não aconteceu na hora do evento, na verdade, aconteceu aproximadamente 3h antes.
Momento rock foi de arrepiar. Em frente ao castelo - Representando revolução francesa, um show incrível, de tirar o fôlego e emocionar.
A abertura tinha seus momentos ao ar livre e gravações, que se misturavam durante todo evento.
No museu do Louvre, pinturas saiam dos quadros para poder ver de perto o show da abertura.
Mesmo com chuva, o espetáculo não perdeu o brilho.
Nas Olimpíadas desse ano são 206 delegações - a maior delegação é dos EUA com 603 atletas, mais de 10 mil atletas no total. Mesmo números de atletas homens e mulheres, também fato inédito.
No início, foi mostrado que o famoso quadro de Leonardo Da Vinci, Monalisa, que fica exposto no museu do Louvre, foi ‘roubado’ (calma, gente. Faz parte da historinha)
E um pouco depois, em momento descontraído, descobrimos que os Minions estavam com o quadro. Porém, ao praticar esportes ligados a olimpíadas, eles se atrapalham e causam um alagamento onde estavam e com isso perdem a Monalisa que aparece boiando no Rio Sena. (Imaginem uma coisa dessa. Rsrs)
Hoje, em toda França, são quarenta estátuas de mulheres que marcaram a história, agora serão cinquenta. Dez estátuas foram apresentadas, de mulheres francesas que também fizeram história e assim como as outras, ganharão lugar de destaque.
A França decidiu mostrar sua cultura, sua história e não se prender ao esporte, isso causa estranheza, porém foi um evento encantador e enriquecedor historicamente falando.
Tivemos momentos polêmicos? Claro que sim. Em uma das apresentações, a “Santa Ceia” foi representada por pessoas LGBTQIAPN+, esse fato trouxe um certo “desconforto” e a internet não está deixando barato.
Um show de luzes incrível na Torre Eiffel, abrilhantou realmente a abertura, qualquer semelhança com o Reveillon de Copacabana é mera coincidência, você pensa que vão acabar os fogos, que nunca têm fim. Rsrs
Após quase 4h de abertura, enfim a pira foi acesa. Pela primeira vez na história, duas pessoas acendem a pira olímpica, o judoca em atividade Teddy Riner e a ex-velocista Marie-José Perec.
E para encerrar, o show mais esperado, acredito eu. Celine Dion, em uma apresentação com zero defeitos e muita emoção. Dion cantou “L’Hymne à l’amour”, em um ponto alto da Torre Eiffel, simplesmente arrasou após anos sem se apresentar, por estar em tratamento depois do diagnóstico de síndrome da pessoa rígida.
Agora é aguardar as medalhas, os recordes e o encerramento.
Imagens: CazéTV
Lalinha Rocha. Sarah Cavalcante.
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