A Miss, a Paquita e o Furacão: Jessyka Laynne quebra o silêncio sobre ameaças e recomeços
- Da redação
- há 4 dias
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Ela já desfilou como Miss Brasil, coleciona seguidores nas redes e é referência de beleza, mas o que ninguém imaginava é que por trás dos flashes, Jessyka enfrentava sua maior batalha: uma perseguição emocional que quase destruiu sua paz, seu casamento e sua saúde mental.

Em uma entrevista reveladora, Jessyka abre o coração pela primeira vez e fala, sem rodeios, sobre o escândalo envolvendo seu marido e a ex-paquita Priscilla Couto. Entre acusações, ameaças, boletins de ocorrência e até uma depressão, a influenciadora mostra que é muito mais que um rosto bonito: é força, fé e voz ativa para outras mulheres que vivem caladas.

O que parecia uma briga de bastidores ganhou os holofotes e se transformou em um verdadeiro reality da vida real. De um lado, a Miss Brasil 2015 Jessyka Laynne. Do outro, a ex-paquita Priscilla Couto. No meio disso tudo: prints, ameaças, registros de ocorrência e, claro, muitos sentimentos à flor da pele. Mas por trás das manchetes, existe uma mulher real, com dores, superações e, acima de tudo, coragem.
Nos bastidores do glamour, Jessyka viveu dias difíceis. Depois de denunciar ameaças que teria recebido por WhatsApp "em nome da ex-paquita", a Miss decidiu falar. E falou com exclusividade para a Revista Pàhnorama. O que ela nos contou foi além das fofocas. Foi um desabafo sincero e potente sobre assédio psicológico, depressão, recomeços e força feminina.
“Ela nunca aceitou o fim do relacionamento extraconjugal que teve com meu marido”, dispara Jessyka, afirmando que, mesmo antes do início do relacionamento oficial entre ela e seu esposo, a ex-paquita já insistia em manter o vínculo com ele – em troca de conforto financeiro.

E quando achamos que já tínhamos visto de tudo, o caso esquentou ainda mais. Segundo Jessyka, as ameaças não pararam e começaram a incluir ameaças de exposição com montagens em sites adultos. “Por medo e para proteger minha vida, meu casamento e minha imagem, registrei ocorrência”, contou.
Entre mensagens de apoio, processos judiciais e prints de conversas repletas de ofensas, a Miss revela que viveu uma montanha-russa emocional. “Tive depressão. Mas com o apoio de quem me ama de verdade e a ajuda de Deus, eu me levantei.”
E não, Jessyka não pensou em deixar a vida pública. Ao contrário: transformou a dor em escudo. “Recebi apoio de mulheres que já passaram por situações parecidas. A exposição, nesse caso, me ajudou a mostrar que não estou sozinha – e que nenhuma mulher precisa estar.”

Um grito de força coletiva
Além de compartilhar a experiência, Jessyka deixa um convite: “Se você sofre perseguição, ameaças ou qualquer tipo de crime, me procure! Vamos nos unir e formar uma rede de apoio feminino.”
Ela acredita que o julgamento público foi, até aqui, mais compreensivo do que cruel. E quer usar sua voz para mostrar que beleza, fama e um título de Miss não blindam ninguém de ser ferida – mas podem ser ferramentas para levantar outras mulheres.
“Essa experiência me ensinou sobre amor-próprio, lealdade e perdão. Perdoar, sim. Mas exigir respeito, sempre.”
Na audiência marcada para os próximos dias, Jessyka quer justiça. E fora do tribunal, ela quer algo maior: mostrar que nenhuma mulher deve se calar diante do abuso.
"Fui ameaçada e caluniada": Jessyka Laynne quebra o silêncio sobre ataques da ex-paquita Priscilla Couto
Num relato íntimo, corajoso e absolutamente direto, Jéssyka abre o coração à Revista Pàhnorama e conta, pela primeira vez de forma estruturada, todos os detalhes da polêmica que abalou sua vida pessoal, afetiva e emocional.

Revista Pàhnorama: Como você se sentiu ao descobrir o suposto envolvimento entre seu marido e Priscilla Couto, considerando as alegações de ambos os lados?
Jéssyka: Quando conheci meu esposo, ele não tinha mais nada com ela. Ela me perseguiu assim que soube que ele estava com outra pessoa, no caso, eu. Ela nunca aceitou o fim do relacionamento extraconjugal. Teve toda a mordomia: não trabalhava, ele bancava tudo. Essa foi a condição que ela impôs para ser amante, mesmo sabendo que ele tinha uma ex-companheira na época. Aceitou por comodidade financeira.
Revista Pàhnorama: Houve algum momento em que você tentou resolver essa situação de forma privada?
Jéssyka: Sim, tentei resolver até mesmo pelo WhatsApp. Quando ela começou com ameaças e perseguições, eu falei com ela numa boa, mas ela só me ofendia. Foi por isso que resolvi expor tudo: porque ela não parava!
Revista Pàhnorama: O que te levou a tornar essa situação pública nas redes sociais?
Jéssyka: Porque ela não parava de me ameaçar. Era algo constante e desgastante.
Revista Pàhnorama: Como você lida com o julgamento público?
Jéssyka: Até agora, as pessoas estão do meu lado. Recebo apoio, carinho e muitas mensagens de mulheres que já passaram por situações parecidas.
Revista Pàhnorama: Você sente que amadureceu com tudo isso?
Jéssyka: Muito! Cada obstáculo é um amadurecimento físico e espiritual. Cresci como mulher, esposa e pessoa.
Revista Pàhnorama: Em algum momento pensou em se afastar da vida pública?
Jéssyka: Nunca. Minha carreira é sólida desde antes disso. Tenho fãs que me escrevem diariamente e me apoiam.
Revista Pàhnorama: Qual foi o momento mais difícil?
Jéssyka: Quando ela começou com perseguições e ameaças. Entrei em depressão, mas com o apoio das pessoas que me amam, me reergui.
Revista Pàhnorama: Você já teve medo de ser desacreditada por ser uma mulher bonita, pública?
Jéssyka: Nunca. Sempre soube da força que tenho dentro de mim. Cresci com isso.
Revista Pàhnorama: Você escreveria uma carta para ela? O que diria?
Jéssyka: Diria que estou pronta para perdoar tudo que ela fez comigo. Mas nunca serei amiga dela. Para mim, esse tipo de pessoa não tem bom caráter.
Revista Pàhnorama: E no fim disso tudo… quem é a Jéssyka de hoje?
Jéssyka: Uma mulher que venceu a depressão, que deixou o passado ruim para trás, inclusive o que meu marido viveu antes de mim. Levo comigo apenas o aprendizado. Só carrego o bem.
Revista Pàhnorama: Que mensagem você deixa para quem te acompanha?
Jéssyka: Você que já sofreu ou sofre com esse tipo de situação – perseguições, ameaças ou qualquer crime – me procure! Vamos nos unir. Precisamos ser uma rede de apoio feminina, forte e solidária.
Revista Pàhnorama: Justiça ou perdão?
Jéssyka: Os dois. Desde que haja arrependimento de verdade. Mas o que ela fez foi grave. Vai ter consequências jurídicas e, principalmente, consequências divinas. A Lei de Deus não falha.
Revista Pàhnorama: Por fim, qual é a sua expectativa para a audiência marcada?
Jéssyka: Estou esperançosa. Que a justiça seja feita, que ela pague pelo que fez e que isso sirva de exemplo para outras mulheres não aceitarem esse tipo de situação.
Em nome do bom jornalismo — aquele que busca ouvir, apurar e jamais julgar antes de entender os dois lados —, a Revista Pàhnorama entrou em contato com Priscilla Couto para ouvir seu posicionamento. Até o fechamento desta matéria, no entanto, não obtivemos retorno.
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