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Da redação

A Armadilha da Automedicação

Como os remédios sem prescrição afetam seus rins e por que não devemos praticar a automedicação


Automedicação

No ritmo frenético do nosso cotidiano, é tentador resolver pequenos incômodos com uma pílula de venda livre. Dor de cabeça? Ibuprofeno. Infecção leve? Antibiótico guardado da última consulta. Quem nunca? Mas a automedicação, apesar de parecer inofensiva, pode ser uma armadilha perigosa, especialmente para seus rins.

Você sabia que os rins são nossos heróis silenciosos, filtrando e eliminando substâncias nocivas do corpo? Pois é, mas esses heróis têm limites. O uso indiscriminado de medicamentos sem prescrição pode sobrecarregar e danificar esses órgãos essenciais, levando a sérias complicações.

Bruno Zawadzki, diretor médico da DaVita Tratamento Renal, alerta sobre o impacto dos antibióticos na saúde renal. "O uso de antibióticos pode levar à nefrotoxicidade, um dano aos rins causado por substâncias químicas. Alguns anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno, utilizados para aliviar dores comuns e rotineiras, podem reduzir o fluxo sanguíneo renal e comprometer a função dos rins a longo prazo." E não para por aí. Analgésicos e diuréticos também entram na lista de vilões quando usados sem orientação médica.

Médicos

E por que isso acontece? Cada organismo é único. A automedicação não leva em conta o histórico médico do paciente, suas condições preexistentes e possíveis alergias. É como tentar consertar um relógio suíço com um martelo: pode até funcionar por um tempo, mas o risco de dano permanente é enorme.

Os rins têm uma capacidade limitada de processar substâncias químicas. A exposição prolongada a certos medicamentos pode resultar em danos irreversíveis, comprometendo a função renal e aumentando o risco de doença renal crônica (DRC). E a DRC não é brincadeira: ela pode evoluir silenciosamente, muitas vezes sem sintomas aparentes até que a situação se torne crítica.

A solução? Buscar orientação médica adequada antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso. Parece óbvio, mas é uma prática que pode salvar vidas – ou, no mínimo, preservar a saúde dos seus rins. Isso garante não apenas a preservação da saúde renal, mas o pleno funcionamento de todo o organismo.

Agora, vamos falar sobre a DaVita Tratamento Renal. Essa gigante do cuidado renal está presente no Brasil desde 2015 e conta com mais de 7 mil funcionários e 800 médicos no país. Eles atendem pacientes em todas as fases da jornada renal, incluindo hemodiálise em clínicas, hospitais e até em homecare, para casos crônicos e agudos. Com 98 clínicas espalhadas pelo Brasil, a DaVita atende 21 mil pacientes e realiza mais de 3 milhões de tratamentos por ano. É um trabalho gigantesco, que faz toda a diferença na vida de quem precisa.

Consulta médica

O que fica claro é que o cuidado com a saúde renal é vital. Automedicar-se é um risco desnecessário, e muitas vezes, subestimado. Os medicamentos podem parecer inofensivos, mas seus efeitos acumulativos podem ser devastadores. Respeitar as orientações médicas é um ato de amor-próprio e cuidado com o seu corpo.

Então, da próxima vez que pensar em resolver um desconforto com uma pílula sem prescrição, lembre-se dos seus rins. Eles merecem cuidado e respeito. Afinal, são eles que, silenciosamente, garantem o bom funcionamento do seu organismo.

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